segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Procuradoria da República pede a cassação do diploma de Governador e Vice eleitos no Pará

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Os ranfastídeos que tomam críticas dos adversários de Simão Jatene como “não aceitação da vitória”, ver-se-ão obrigados a colocar no rol dos despeitados a Procuradoria da República no Estado do Pará.
Ontem (19), ao mesmo tempo em que Jatene era diplomado, os procuradores da República protocolavam ação de investigação judicial eleitoral contra ele e seu vice, Zequinha Marinho, por abuso de poder econômico e compra de votos.
> Tucanos compram votos!?!
Segundo a Procuradoria da República sim. O abuso e a compra se teriam dado na lambança que Jatene fez com o programa Cheque Moradia, assunto já tratado aqui, quando opinei que, se devidamente apreciado, tem muque para derrubar o governo.
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Para o MPE, Simão Jatene e Zequinha Marinho “se utilizaram do cargo público eletivo já ocupado e exerceram influência nas eleições por meio do programa Cheque Moradia, com a finalidade de obter votos para a candidatura à reeleição, prejudicando a normalidade das eleições”.
Com base nas provas e diligências providenciadas, requer o MPE que o TRE-PA casse os diplomas dos candidatos, os declare inelegíveis por oito anos e os condene ao pagamento de multas.
> Dirigentes da COHAB são cúmplices
Mas não é só o governador e o vice que são levados ao tribunal: com eles vão o presidente da Cohab, João Hugo Barral de Miranda; a diretora da Cohab, Maria Cláudia Zaidan Gonçalves de Oliveira, e a coordenadora do programa Cheque Moradia Maria Sônia da Costa Massoud. Essas figuras, juntas, perpetraram a maior tunga que o Pará já viu em um processo eleitoral.
A Procuradoria da República acusa que “durante a campanha, aumentou o número de eventos promovidos e o número de processos abertos pelo programa, além da entrega de Cheque Moradia a eleitores que prometeram voto nos candidatos Simão Jatene e Zequinha Marinho”.
> No programa Cheque Moradia, voou até baleia
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No decorrer da investigação judicial, o MPE e o TRE-PA irão constatar que Simão Jatene fez boi, elefante e baleia voar com o programa Cheque Moradia.
É que na nossa contumaz sem-vergonhice política, é praxe dizer que em eleição só é feio perder e que para lograr êxito na liça não se deve hesitar em usar todos os talheres necessárias para comer o fígado do adversário.
Os tribunais eleitorais do Brasil têm, todavia, embora aceitem a comilança, estabelecido limites para ela: pode comer à vontade, mas se abusar da refeição e lambuzar a toalha, é provável que a verga desça.
Vejamos se o TRE-PA comunga dessa escola, ou deixa governar com a mesa toda suja.
> Tem mais
Mas não foi somente Simão Jatene e seu vice os alcançados pelas tintas da Procuradoria da República, que acusa de irregularidades eleitorais nada menos que 48 pessoas, entre candidatos eleitos e não eleitos.
Para ler a relação completa clique aquiBlog do Parsifal

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