terça-feira, 6 de janeiro de 2015

DOAÇÕES PRIVADAS: SEM PRESSA, GILMAR VÊ 'MANOBRA' COM OAB PARA PT SE PERPETUAR NO PODER ... tem gente que daria um excelente autor de ficção, mas virou Ministro do STF

Há nove meses travando o julgamento da ação apresentada pela OAB que prevê a proibição de empresas a campanhas eleitorais, o ministro Gilmar Mendes não demonstra ter pressa. À jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, ele afirmou que até o fim do ano apresentará seu voto ao plenário do Supremo Tribunal Federal. Gilmar pediu vistas do processo no início de abril, quando o placar era de 6 a 1 pelo fim das doações privadas. Leia um trecho do texto de Tereza, publicado em seu blog:
Mendes argumenta que, embora o financiamento empresarial favoreça a corrupção, a ação da OAB faz parte de uma manobra combinada com o PT para criar outra forma de favorecimento e perpetuação no poder. "Se proibirmos as doações de empresas, ficarão permitidas as doações de pessoas físicas. Neste país de roubalheira, os que mandam nas estatais e nos fundos públicos em geral vão desviar recursos e distribuir dinheiro a militantes para que façam doações como pessoas físicas. É isso que estão querendo. Mas até dezembro meu voto sai", diz ele.
Gilmar Mendes também "é reticente", segundo a colunista, quanto à ideia de apresentar um voto intermediário, "estabelecendo algumas vedações para as empresas", como um "teto" ou a proibição de doadores que tenham "negócios de certo vulto com o Estado". O ministro não gosta da ideia de financiamento público sem mudança no sistema eleitoral. E a reforma política cabe ao Congresso. "Ou seja, para haver mudança neste sistema que infelicita a democracia brasileira, do STF não sairá nada tão cedo", diz a jornalista.  

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